Instituto de Engenharia de Coimbra organiza cursos com associação brasileira
O Instituto Superior de Engenharia de Coimbra (ISEC) anunciou hoje que vai organizar cursos e ações de formação com a Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho do Brasil.
No âmbito de um protocolo celebrado segunda-feira, no Recife, as duas instituições vão também montar conferências e ‘workshops’ sobre engenharia e tecnologia e promover programas de Investigação e Desenvolvimento com investigadores dos dois países.
O presidente do ISEC, Mário Velindro, destacou a importância do protocolo, uma vez que se trata de “uma área cada vez mais decisiva da engenharia”.
“Esta parceria vem possibilitar a transmissão de conhecimentos com uma entidade brasileira muito relevante numa área da engenharia que é para nós uma prioridade”, sublinhou.
Segundo Mário Velindro, “como a construção dos estádios do Mundial do Catar 2022 demonstrou, entre muitos outros exemplos, a segurança no trabalho é decisiva para a sustentabilidade das atividades económicas, sejam elas do domínio da engenharia civil, mecânica ou eletrotécnica”.
O ISEC está apostado em alargar a investigação e o trabalho laboratorial nos domínios relacionados com a segurança no trabalho e em criar oferta formativa neste domínio.
Este protocolo insere-se num conjunto de ações que o ISEC tem desenvolvido este ano para construir relações com universidades brasileiras, nomeadamente cursos de dupla titulação com universidades brasileiras.
“A internacionalização do ensino e a investigação aplicada ao mercado do Brasil são prioridades do ISEC neste momento”, garantiu Mário Velindro.
No seu entender, receber estudantes do Brasil em Coimbra e proporcionar aos diplomados do ISEC carreiras profissionais em grandes empresas brasileiras é “uma enorme janela de oportunidades para os próximos anos”.
Fundada em 1984, a Associação Nacional de Engenharia de Segurança do Trabalho tem como principal objetivo a defesa dos interesses de todos os engenheiros de Segurança no Trabalho em território brasileiro.
Fonte: O JORNAL ECONÓMICO
