Orientações para formar as Câmaras de Engenharia de Segurança nos Creas
ORIENTAÇÕES PARA FORMAR AS CÂMARAS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA NOS CREAS.
- Considerações Iniciais:
Preliminarmente devemos entender que embora, a formação de câmaras especializadas em nossa área seja um direito legal, ela depende extremamente de atos políticos para viabilizar sua implementação e funcionamento.
Porque o ato político é importante?
Porque não podemos ter arestas nem do Presidente do Regional e nem dos Conselheiros.
Para tal precisamos desenvolver em primeiro plano uma articulação para dar argumentos aos conselheiros que irão votar, por esta decisão, inclusive conversar com o presidente para que ele faça gestões favoráveis junto a estes conselheiros que considera muito importante para evolução do regional a criação desta câmara especializada.
- Passos a Serem Seguidos:
1º. Verificar nas câmaras existentes nos regionais se há algum conselheiro que embora atue em câmaras outras seja engenheiro de segurança o que favorece aprovação de sua respectiva câmara.
É muito importante buscar alianças fora do centro de atenção dos interessados, extrapolando assim as nossas fronteiras que demonstrará aos respectivos plenários seja do CREA ou do CONFEA, liderança e forte poder de argumentação social.
2º. O próximo passo é colocar algum conselheiro que seja nosso aliado na comissão de renovação do terço, para que ele possa argumentar a favor de nossa tese e entender os obstáculos daqueles que por ventura apresentarem votos discordantes, o que significa que ainda não foram convencidos.
3º. O outro passo importante é tentar eleger o coordenador da comissão seja favorável a criação de nossa câmara especializada em engenharia de segurança.
4º. Todos os estados que possuem associações de engenharia de segurança terão que buscar regularizar toda a sua documentação, como CNPJ, Receita Federal, Estatuto e solicitar o Registro de nossa entidade nos Conselhos Regionais, e por conseqüência a respectiva homologação no CONFEA.
O respectivo registro facilita em muito a composição da câmara que automaticamente terá no mínimo 1 conselheiro engenheiro de segurança para compor uma futura câmara especializada.
5º. Agora o próximo passo é definira metodologia a ser adotada pelo Regional, que passa por sentir qual é a melhor maneira de criar uma câmara nova sem oferecer arestas no conjunto dos conselheiros.
Assim sendo existe duas (2) hipóteses a serem escolhidas conforme segue.
1ª Hipótese : é a tese da redistribuição dos conselheiros existentes. Essa hipótese é quando o presidente do regional não aceita aumentar o numero de conselheiros no plenário, então precisamos buscar em outras câmaras e verificar se há conselheiros que sejam engenheiros de segurança e deslocar para a câmara de engenharia de segurança.
Observação: devemos lembrar que as instituições de ensino não entram na composição do terço, e só dependem de articulação se for sua hora de renovar o conselheiro, tiver o curso de engenharia de segurança indicar um engenheiro de segurança para compor a respectiva câmara.
6º. Só que um cuidado deve-se tomar na composição de renovação do terço que se dá em 2 momentos.
Até o mês de Junho o regional tem que decidir o número de conselheiros regionais para o próximo ano, e se o critério escolhido for o de aumentar o numero de conselheiros, é nessa hora que devemos propor e lutar o aumento necessário.
O segundo momento é o da distribuição dos conselheiros pela entidades e ai devemos articular com as entidades multiprofissionais que indiquem 1 ou 2 conselheiros para a câmara de Eng. Seg. alem da respectiva associação.
7º. Até agora só falamos do regional que é quem aprova a nova composição do conselho.
Em Agosto essa decisão deve chegar ao CONFEA para a respectiva homologação.
O que precisamos entender que o CONFEA só tem o direito de não homologar se houver erro de cálculo na composição. Caso contrário o plenário do CONFEA deve homologar imediatamente a composição de cada regional.
8º. CONCLUSÃO FINAL
Se houver rejeição para a criação da câmara de engenharia de segurança só nos resta mobilizar a nossa categoria para pressionar o presidente, fazendo movimentos populares no dia das reuniões plenárias mostrando a nossa indignação pela falta de sensibilidade e apego social, pressionando os pares a mudar de posição. (Porém esta solução é só em ultimo caso )