• anestengenharia@gmail.com
  • EQS 102/103 - BL A - Brasília/DF

Orientações para formar as Câmaras de Engenharia de Segurança nos Creas

ORIENTAÇÕES PARA FORMAR AS CÂMARAS DE ENGENHARIA DE SEGURANÇA NOS CREAS.

  1. Considerações Iniciais:

Preliminarmente devemos entender que embora, a formação de câmaras especializadas em nossa área seja um direito legal, ela depende extremamente de atos políticos para viabilizar sua implementação e funcionamento.

Porque o ato político é importante?

Porque não podemos ter arestas nem do Presidente do Regional e nem dos Conselheiros.

Para tal precisamos desenvolver em primeiro plano uma articulação para dar argumentos aos conselheiros que irão votar, por esta decisão, inclusive conversar com o presidente para que ele faça gestões favoráveis junto a estes conselheiros que considera muito importante para evolução do regional a criação desta câmara especializada.

 

  1. Passos a Serem Seguidos:

1º.  Verificar nas câmaras existentes nos regionais se há algum conselheiro que embora atue em câmaras outras seja engenheiro de segurança o que favorece aprovação de sua respectiva câmara.

É muito importante buscar alianças fora do centro de atenção dos interessados, extrapolando assim as nossas fronteiras que demonstrará aos respectivos plenários seja do CREA ou do CONFEA, liderança e forte poder de argumentação social.

2º.  O próximo passo é colocar algum conselheiro que seja nosso aliado na comissão de renovação do terço, para que ele possa argumentar a favor de nossa tese e entender os obstáculos daqueles que por ventura apresentarem votos discordantes, o que significa que ainda não foram convencidos.

3º.  O outro passo importante é tentar eleger o coordenador da comissão seja favorável a criação de nossa câmara especializada em engenharia de segurança.

4º.  Todos os estados que possuem associações de engenharia de segurança terão que buscar regularizar toda a sua documentação, como CNPJ, Receita Federal, Estatuto e solicitar o Registro de nossa entidade nos Conselhos Regionais, e por conseqüência a respectiva homologação no CONFEA.

O respectivo registro facilita em muito a composição da câmara que automaticamente terá no mínimo 1 conselheiro engenheiro de segurança para compor uma futura câmara especializada.

5º.  Agora o próximo passo é definira metodologia a ser adotada pelo Regional, que passa por sentir qual é a melhor maneira de criar uma câmara nova sem oferecer arestas no conjunto dos conselheiros.

Assim sendo existe duas (2) hipóteses a serem escolhidas conforme segue.

 

1ª Hipótese : é a tese da redistribuição dos conselheiros existentes. Essa hipótese é quando o presidente do regional não aceita aumentar o numero de conselheiros no plenário, então precisamos buscar em outras câmaras e verificar se há conselheiros que sejam engenheiros de segurança e deslocar para a câmara de engenharia de segurança.

Observação: devemos lembrar que as instituições de ensino não entram na composição do terço, e só dependem de articulação se for sua hora de renovar o conselheiro, tiver o curso de engenharia de segurança indicar um engenheiro de segurança para compor a respectiva câmara.

 

6º.  Só que um cuidado deve-se tomar na composição de renovação do terço que se dá em 2 momentos.

Até o mês de Junho o regional tem que decidir o número de conselheiros regionais para o próximo ano, e se o critério escolhido for o de aumentar o numero de conselheiros, é nessa hora que devemos propor e lutar o aumento necessário.

O segundo momento é o da distribuição dos conselheiros pela entidades e ai devemos articular com as entidades multiprofissionais que indiquem 1 ou 2 conselheiros para a câmara de Eng. Seg. alem da respectiva associação.

 

7º.  Até agora só falamos do regional que é quem aprova a nova composição do conselho.

Em Agosto essa decisão deve chegar ao CONFEA para a respectiva homologação.

O que precisamos entender que o CONFEA só tem o direito de não homologar se houver erro de cálculo na composição. Caso contrário o plenário do CONFEA deve homologar imediatamente a composição de cada regional.

8º.  CONCLUSÃO FINAL

Se houver rejeição para a criação da câmara de engenharia de segurança só nos resta mobilizar a nossa categoria para pressionar o presidente, fazendo movimentos populares no dia das reuniões plenárias mostrando a nossa indignação pela falta de sensibilidade e apego social, pressionando os pares a mudar de posição. (Porém esta solução é só em ultimo caso )

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Page Reader Press Enter to Read Page Content Out Loud Press Enter to Pause or Restart Reading Page Content Out Loud Press Enter to Stop Reading Page Content Out Loud Screen Reader Support